"É preciso que haja um limite"

"É preciso que haja um limite", cobra Geraldo, sobre o vandalismo.
 
Geraldo Júlio.
 
Depois de uma semana imerso em agendas internas e outras não divulgadas à imprensa, o prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB) voltou ontem à cena em meio ao caos deixado pelas depredações ocorridas no protesto de quarta-feira (21). Ele classificou como “atos de violência” os praticados contra equipamentos públicos, como a quebra da vidraça do cinema São Luiz e a queima de um ônibus. Rechaçou, também, a queixa da Frente Popular de Luta pelo Transporte – que comandou a manifestação de anteontem – dizendo que a Prefeitura do Recife (PCR) está aberta para sentar com os manifestantes.
“Eu sempre tenho dito que sou a favor da liberdade de expressão. Mas acho que as coisas têm que ter um limite, devem ser feitas sem depredar o patrimônio público, sem acabar prejudicando o ambiente. Sou a favor da liberdade de expressão, mas contra atos de violência”, disparou. Pleiteando o passe-livre e a instalação de uma Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores, os manifestantes já tinham acampado na Casa José Mariano. À época, o presidente do Legislativo municipal, Vicente André Gomes (PSB), prometeu diálogo na condição de deixarem o prédio. Porém, na semana seguinte, utilizando-se de manobra regimental, a CPI foi enterrada e não houve novo encontro com os manifestantes.
Em nota, a Frente responsabilizou o prefeito do Recife e o presidente da Câmara pelo “caos e praça de guerra” vividos no Centro da Cidade, uma vez que, segundo alegam, não houve disposição para dialogar com movimento. Geraldo Júlio negou o fato. “Eu nunca me neguei a sentar com ninguém da sociedade. Certamente, como todas as manifestações, como todas as pessoas que precisam conversar com o Poder Executivo, eles têm acesso e são recebidos”, garantiu o socialista.
Quanto à promessa de implantar o passe livre para alunos da rede municipal do 6º ao 9º e estudantes do Prouni – um compromisso que consta no seu programa de governo –, o prefeito disse apenas que irá implantar durante os “quatro anos de gestão”, sem apontar um prazo.
 
Fonte: JC
 
 
 

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