Saiba de onde vêm os nomes das operações da Polícia Federal !!!

Nome de batismo, dado pelos delegados, sempre têm ligação com o objetivo final da ação!
A Polícia Federal está acostumada a batizar suas operações com nomes, no mínimo, curiosos. Os nomes, que geralmente são dados pelos delegados que conduzem as ações, sempre têm uma inspiração. Nas próximas fotos, você vai conhecer o porquê de nomes tão incomuns.
Operação Abdalônimo: Aconteceu em agosto deste ano e tinha o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade documental no Estado de Alagoas e liderado por um empresário, que se notabilizou pela incrível evolução patrimonial. Apurações preliminares apontam que as empresas do investigado teriam movimentado irregularmente cerca de R$ 300 milhões nos últimos cinco anos
O nome dado à operação, Abdalônimo, é uma referência à antiga Macedônia, onde um homem pobre, que tinha este nome, foi indicado por Alexandre, O Grande, para ser rei, passando abruptamente da pobreza à riqueza.
Operação Sertão-Veredas: A operação aconteceu em maio deste ano em Minas Gerais e tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa que desviava recursos públicos de municípios do norte mineiro. Foram presas 14 pessoas de uma quadrilha, formada por empresários, servidores públicos e agentes políticos, atuantes, principalmente, nos municípios de Januária e Itacarambi
A operação recebeu esse nome em alusão à obra de Guimarães Rosa.
Operação Posso Ajudar: Nenhuma pessoa foi presa na operação que aconteceu na cidade de São Paulo em julho deste ano contra fraude de cartões bancários.
As pessoas investigadas trabalham ou já trabalharam na função de "Posso Ajudar", junto à Caixa Econômica Federal, ou seja, prestavam auxílio aos clientes com dificuldade no manuseio dos terminais de auto-atendimento da Caixa. Aproveitando-se da função exercida, manuseavam os cartões dos clientes que pediam ajuda e decoravam ou anotavam as senhas dos cartões. Posteriormente, os dados eram utilizados para a confecção de cartões clonados, que eram utilizados para saques e transferências bancárias.
Operação Ninfas: A operação aconteceu em Goiânia em julho deste ano e prendeu 4 pessoas que estavam envolvidas com tráfico de mulheres.
Uma das três boates investigadas na Europa chamava "Ninfas", por esse motivo a operação recebeu o nome.
Operação Delivery: A operação que prendeu 13 pessoas em abril deste ano no Rio de Janeiro tinha como objetivo combater um grupo fazia compras fraudulentas em lojas virtuais e contava com a participação de funcionários dos Correios e entregadores de transportadoras.
O nome deve-se ao fato do envolvimento de carteiros nas entregas de bens de consumo adquiridos de lojas virtuais com uso de cartões de créditos clonados e/ou roubados. Os locais de entrega desses produtos sempre eram em ruas da região de atuação dos funcionários dos Correios envolvidos. Os carteiros recebiam as encomendas nos centros de distribuição para entrega aos destinatários, porém já sabiam que pertenciam ao esquema criminoso e simulavam a entrega nos endereços fictícios declinados. Assim os produtos eram entregues diretamente aos membros da quadrilha, simulando um serviço "delivery"
 
Operação Bad Trip: A operação que aconteceu em Goiânia prendeu 11 pessoas. Ela começou em abril deste ano e foi feita para reprimir o tráfico internacional de produtos químicos para a produção de drogas sintéticas, bem como o tráfico internacional das substâncias.
O nome foi escolhido em razão de "bad trip" ser o termo (gíria) que representa as sensações fisiológicas e psicológicas desagradáveis, provocadas pelo uso de drogas.
Operação 1905: A operação queria investigar fraudes relacionadas à execução do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Ela começou em junho deste ano em São Paulo e não prendeu ninguém. O número 1905 é a representação, em algarismos romanos, da sigla do programa habitacional MCMV. Era o código usado entre os agentes durante as investigações para passar informações sigilosas sobre o assunto sem levantar suspeitas.
 
Operação Monte Carlo: Ela foi criada no começo de 2012 para desarticular uma organização que explorava máquinas caça-níquel e jogos de azar no Estado de Goiás. Ao todo, 34 pessoas foram presas. O nome da operação faz menção a um dos 11 bairros do Principado de Mônaco, onde são encontrados diversos cassinos.
Operação Satiagraha: Em julho de 2008, a Polícia Federal desencadeou a operação para desmontar um esquema de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. O nome da operação significa resistência pacífica e silenciosa.
Operação Brothers: A operação aconteceu em Santo Ângelo (RS) em agosto de 2012. A Polícia Federal, com o apoio da Brigada Militar e da Polícia Civil, desencadeou a repressão ao tráfico de drogas na região. A operação foi batizada de “Brothers” em virtude dos principais líderes dos grupos criminosos serem irmãos e residirem em Santo Ângelo.
Operação Psicose: A operação que prendeu duas pessoas ocorreu em Criciúma (SC) para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes para concessão de benefícios previdenciários incapacitantes pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A operação foi feita com apoio do instituto. O nome da operação está relacionado à doença que era diagnosticada de maneira falsa pelo atestado médico. No decorrer da investigação, foram identificados dezenas de beneficiários que recebiam, de forma indevida, o benefício mediante o emprego de atestado médico falso e simulação do transtorno mental durante as perícias.
Operação Anaconda: A operação foi feita em 2003 e desmantelou uma quadrilha que vendia sentença judiciais em vários estados do País. A anaconda é uma cobra, mais conhecida no Brasil como sucuri. Ela tem ação lenta: envolve a presa e a comprime até matá-la, quebrando seus ossos. A operação levou mais de um ano até as primeiras prisões, mas a meta, segundo a PF, é "quebrar a espinha dorsal" do crime organizado.
 
Fonte: R7
 
 

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