Tradição que pode ser interrompida


 Tadeu Alencar          Paulo Câmara         Antônio Figueira

Especula-se que o candidato do PSB ao governo estadual poderá ser um dos secretários do governador Eduardo Campos. Tadeu Alencar (Casa Civil), Paulo Câmara (Fazenda) e Antônio Figueira (Saúde) são os nomes mais lembrados. E qualquer um que eventualmente for escolhido quebrará uma tradição de Pernambuco - a de que ninguém chega ao cargo de governador sem antes ter sido prefeito do Recife, vice-governador ou ministro de estado.

Comecemos por 1982 quando se restabeleceram as eleições diretas para os governos estaduais: ganhou Roberto Magalhães, que fora o vice de Marco Maciel. Em 86 venceu Arraes, em 90 Joaquim Francisco, em 94 Arraes de novo, e em 98 e 2002 Jarbas Vasconcelos. Todos tinham em comum o fato de terem sido prefeito da capital, sendo que Joaquim e Jarbas duas vezes. Em 2006 ganhou Eduardo Campos, ex-ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula.

Até os candidatos que perderam, com raras exceções, tinham currículo recheado. Marcos Freire era senador, José Múcio ex-prefeito de Rio Formoso, ex-presidente da Celpe e ex-secretário estadual dos Transportes, Gustavo Krause ex-prefeito do Recife e ex-vice-governador, e Mendonça Filho ex-deputado federal e ex-vice de Jarbas. Fora desse figurino é zebra pura.

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