O suspeito de homicídio, Edmacy Cruz Ubirajara, de 48 anos, contra o promotor de Justiça Thiago Faria Soares, de 36, já foi encaminhado por volta das 1h45 desta quinta-feira (17) ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel). Ele, que estava preso desde a noite da última terça-feira, chegou às 23h40 desta quarta-feira (16), no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Na ocasião, ele foi submetido a alguns exames para que seja comprovada ou não a sua participação na morte da vítima.

Ao chegar no DHPP, ele foi questionado pela Imprensa que o aguardava do lado de fora, se ele se julgava inocente. De pronto, ele que chegou trazido por policiais militares da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga (Ciosac), declarou que é e vai provar ser inocente, e que não sabe por que está sendo acusado. Ainda antes de entrar na delegacia, ele disse que estava em casa no momento do homicídio.
De acordo com o perito do Instituto de Criminalística (IC), Gilmário Lima, que realizou a coleta dos resíduos no suspeito, ainda não existe uma conclusão a respeito do caso. Segundo Gilmário, o material coletado deverá passar por um teste no Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), que segundo ele, é o procedimento mais moderno e mais preciso hoje utilizado pelo Estado.
Ainda de acordo com o especialista, o exame residuográfico, antes utilizado nesses casos, está se entrando em desuso. “O que vamos utilizar consegue detectar três componentes que do municiador, que são: o chumbo, o bário e o antimônio. Já o residuográfico só vê ou o bário ou o chumbo. E dependendo da exposição que ele teve, e no caso da arma utilizada nesse caso, até meses se consegue identificar essas partículas no corpo da pessoa”, explicou Gilmário.

Fonte: FP

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