CHEGOU A VEZ DE CLÁUDIA CRUZ, HOJE ELA NÃO ESCAPA DO JUIZ SÉRGIO MORO!


A Jornalista será interrogada pelo juiz federal pela primeira vez desde a prisão do marido; oitiva se dá no âmbito de ação da Lava Jato sobre contas na Suíça.

Cláudia Cruz é apontada como uma das beneficiárias de contas na Suíça abastecidas com dinheiro oriundo de propina.
 
A jornalista Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB) será interrogada nesta quarta-feira (16) pelo juiz federal Sérgio Moro.
 
O depoimento, marcado para as 14h na sede da Justiça Federal de Curitiba, será o primeiro da jornalista desde a prisão do ex-deputado.
 
Cláudia prestará depoimento na ação penal a que responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
 
Ela é acusada de ser beneficiária das contas atribuídas a Eduardo Cunha na Suíça, por meio das quais teria recebido dinheiro de propina proveniente da compra de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras.
 
O negócio, fechado em 2011, teria sido intermediado pelo peemedebista, que teria recebido R$ 5 milhões em propina.
 
Na audiência, Cláudia Cruz poderá ficar em silêncio e optar por não responder às perguntas do juiz e do representante do Ministério Público na força-tarefa da Lava Jato. De acordo com a Constituição, um investigado não é obrigado a produzir provas orais ou materiais contra si.
 
Denúncia
Moro recebeu em junho denúncia apresentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato contra Cláudia Cruz e outros investigados que viraram réus.
 
Em agosto, entretanto, o juiz federal ordenou a devolução do passaporte da jornalista, que estava sob poder da Justiça, apesar de manifestação contrária do Ministério Público Federal (MPF).
 
Segundo os procuradores da Lava Jato, a aquisição do campo de petróleo de Benin movimentou um total de US$ 10 milhões (cerca de R$ 36 milhões) em propina.
 
O negócio foi fechado em US$ 34,5 milhões, o que significa que quase um terço do valor total foi destinado a pagamento de vantagem indevida.
 
As informações se baseiam em documentos enviados pelo Ministério Público da Suíça ao Brasil, depoimentos de delatores e informações obtidas por meio das quebras de sigilo bancário e fiscal.
 
Entre os beneficiários da propina está o deputado cassado Eduardo Cunha, que tinha participação direta na indicação e manutenção de cargos na Diretoria Internacional da estatal, e que atuou de modo consistente para que o negócio fosse fechado.
 
Para que o pagamento fosse efetuado sem deixar lastros, foi estruturado um esquema para que a propina passasse por diversas contas em nome de "laranjas" (empresas offshores sediadas em paraísos fiscais) antes de chegar aos destinatários finais e de ser convertido em bens.
 
Cunha está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 19 de outubro.
 
Fonte: Último Segundo
 
Blog Araripina Fatos em Fotos.
 

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