Deputada Socorro Pimentel cobra do Governo transparência e eficácia na Rede PE/BA
Na tarde de segunda-feira, 27, durante a Reunião Plenária na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Socorro Pimentel foi à tribuna para falar sobre a Rede Interestadual de Saúde do Médio São Francisco, criada em 2009, a partir de um pacto firmado entre o Ministério da saúde, as Secretarias de Saúde dos estados de Pernambuco e da Bahia e 53 prefeituras da região, como Petrolina, Juazeiro, Paulo Afonso, Ouricuri, Salgueiro e Araripina.
No ano de 2011, a Rede PE/BA, entregou à população a Central de Regulação Interestadual de Leitos, responsável pelo monitoramento do acesso a 100% dos leitos de Petrolina e Juazeiro, e é o primeiro caso no Brasil em que leitos de cidades de dois estados diferentes são regulamentados por uma única instância.
Mas de acordo com a parlamentar, o sistema não tem sido eficiente:
“Estamos falando de uma região composta por 53 municípios, com quase 2 milhões de pessoas e que dispõe de 63 unidades de saúde básica e 13 unidades de média e alta complexidades.
Foi comprovado que não existe qualquer sistema informatizado que permita o acompanhamento, em tempo real, dos fluxos dos usuários do SUS entre as unidades de saúde da região. Consequentemente, todo o processo de hierarquização e de referência e contra referência do sistema acaba sendo prejudicado, aumentando ainda mais o caos na saúde da região”.
A Deputada ressaltou ainda a falta de investimentos e de transparência por parte do Governo:
“Sabemos que parte desse problema se origina da histórica falta de financiamento da saúde. Além do mais, as verbas repassadas pelo Governo Federal para custear a gestão do SUS nos municípios da Rede PE/BA têm diminuído vertiginosamente ao longo dos últimos anos. Ao mesmo tempo, há uma dificuldade gigantesca para se identificarem, de forma precisa, os repasses dos governos estaduais de Pernambuco e da Bahia para a Rede”, disse.
Socorro Pimentel reforçou ainda que a população tem sido atingida de maneira direta:
“A população tem sido penalizada pela ineficiência do Poder Executivo em gerir a saúde pública e mais uma vez nos tornamos reféns da falta de transparência do Governo. Não podemos permitir que uma gestão pública inoperante continue prejudicando milhões de brasileiros, negando-lhes os direitos à saúde e à dignidade”, finalizou.
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