RUMO A 2014 - PSB quer fortalecer palanques para candidatura de Eduardo à Presidência

Foto: Arquivo Fatos em Fotos.

A candidatura presidencial do governador Eduardo Campos (PSB) encabeça as três principais metas do partido para a eleição de 2014. Porém, ao contrário do que defende o diretório estadual de São Paulo, ainda não chegou a hora de discutir a entrega dos cargos que o PSB ocupa no governo federal do PT.
Os outros dois objetivos, de acordo com o secretário-geral Carlos Siqueira, são: aumentar a bancada federal de 39 para 50 e manter, pelo menos, os seis governadores atuais. As metas foram detalhadas esta segunda (19) em encontro do governador com as lideranças partidárias dos seis maiores Estados.
Mas o assunto principal foi a busca pelos possíveis palanques estaduais que fortaleçam a candidatura presidencial de Eduardo. Com o prazo final para filiação se aproximando (8 de outubro), as conversas políticas se intensificaram.
Menos disposto a comentar a conjuntura política para a eleição de 2014, Eduardo Campos se limitou a dizer que o partido ainda não discute qual a melhor hora para entregar dos cargos ocupados pelo PSB no governo federal petista.
“À medida que as coisas vão tendendo a voltar a um certo leito de normalidade, é natural que esses companheiros voltem a colocar essa tese. Mas eu sinceramente não conversei com eles. Tem companheiro que está aqui, por exemplo, e fiz esse debate em seus estados, é natural que esse assunto vá voltando à pauta, mas hoje (ontem) não é dia de tratar disso”, disse. Siqueira, porém, foi mais incisivo. “Minha opinião pessoal é que o quanto antes melhor.”
Ficou a cargo das outras lideranças socialistas construir o clima de harmonia, no hall do hotel Golden Tulip, em torno do apoio à corrida própria para ao Planalto. O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) chegou a dizer que "se for preciso" será o candidato ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, onde o PSB tem a vice-governadoria com Beto Grill.
"Não interessa ter palanques fracos nos estados para dizer que são nossos. O que interessa é a candidatura do Eduardo. A candidatura dele não será demarcação de espaço nem para fazer o partido crescer já crescemos, já temos nosso espaço", disparou.
Uma das lideranças mais incisivas na hora de tecer críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Beto aproveitou para atacar a gestão, dizendo que "é um ciclo que está se acabando, não adianta andar contra a maré".
Embora o diretório de São Paulo seja o único até o momento a ter apresentado uma consulta favorável à candidatura de Eduardo, vários outros presidentes estaduais ontem procuraram demonstrar a mesma sintonia.
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) foi logo dizendo que, no caso do Distrito Federal, esse apoio está claro. O mesmo fez o deputado federal Júlio Delgado, que recém assumiu o Diretório Estadual de Minas Gerais. “Vamos fazer essa consulta, mas o sentimento na nossa região (18 prefeituras) é pela candidatura de Eduardo.”

Fonte: JC

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