EXCLUSIVO !!! - Polícia Civil deflagra “Operação A Faxina” na Câmara de Juazeiro do Norte

 
A Polícia Civil de Juazeiro do Norte deflagrou hoje, às 8 horas, uma operação denominada “A Faxina” na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte.
 
A Polícia Civil de Juazeiro do Norte, sob o comando do delegado Tenório de Brito, deflagrou hoje, às 8 horas, uma operação denominada “A Faxina” na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte. A operação cumpriu mandado de busca e apreensão emitido pela juíza Ana Raquel Colares dos Santos Linard, titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Juazeiro do Norte.

A operação aconteceu simultaneamente em sete locais com o apoio dos delegados, Levi Leal, Marcos Antônio e Victor Timbó. Foram alvos das buscas, o almoxarifado da Câmara e seu anexo, as sedes das duas empresas envolvidas (S da S Sousa – ME e Priscila Cardoso da Rocha – ME), as casas dos vereadores Antônio de Lunga (presidente) e Ronnas Motos (tesoureiro), e o deposito onde está estocada a mercadoria resultado da última licitação, realizada na gestão Antônio de Lunga.
 
Delegados se assustam com a quantidade de papel higiênico 
 
Foram apreendidos computadores e documentos com informações sobre as compras efetuadas sob suspeita de fraude. No depósito e no anexo da Câmara foram encontrados uma grande quantidade de materiais. Entre eles fitas K7, em desuso, e até, mercadoria de consumo, como água sanitária, vencida.
Para o delegado Tenório de Brito a grande surpresa é a quantidade, por exemplo, de papel higiênico estocado no anexo da Câmara. Segundo avaliação de Tenório, em 10 anos não se usa tanto papel. “O que estamos vendo aqui é um fato que fere o princípio da eficiência na administração pública,” disse Tenório.

O vereador denunciante, Danty Benedito, acompanhou a equipe que esteve no local onde se encontra estocada a maior parte das mercadorias e disse que estava, ainda mais surpreso com a quantidade de material. Já os vereadores Ronnas Motos e Antônio de Lunga, permaneceram dentro das suas casas, até que a operação seja concluída.

Nos sete locais, a Polícia Civil recolheu, além de computadores e documentos, uma mostra de cada material estocados. Uma das suspeitas e que, deve direcionar as investigações, é a possibilidade de fraude nas licitações.

 
 

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