A CARNE NÃO ERA "FRIBOI"

Ex-mulher é condenada a 22 anos de prisão por mandar matar diretor da Friboi


O irmão de Giselma, Kairon Alves, que confessou participação no crime, também acabou sentenciado.
 
Após quatro dias de julgamento, a Justiça de São Paulo condenou, nesta sexta-feira (27), os irmãos Giselma Carmem Campos Carneiro Magalhães e Kairon Vaufer Alves a cumprir, respectivamente, pena de 22 anos e seis meses de prisão  e 21 anos de reclusão em regime inicial fechado pelo homicídio do ex-marido da ré e diretor da Friboi, Humberto de Campos Magalhães, ocorrido em dezembro de 2008.
 
No interrogatório, o acusado Kairon Alves confessou participação no crime e apontou a irmã como mandante; já a acusada Giselma Magalhães se declarou inocente. O Conselho de Sentença acolheu a tese da Promotoria e reconheceu os réus como autores dos crimes de homicídio e a incidência de duas qualificadoras – motivo torpe mediante pagamento e torpeza por vingança.
 
A sentença foi lida pela juíza Eliana Cassales Tosi de Mello, às 19 h, no Plenário 10. Giselma poderá recorrer do resultado em liberdade, beneficiada por habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal. O crime ocorreu em 2008, quando Magalhães foi executado com dois tiros, no bairro Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo.
 
O quarto e último dia do julgamento começou às 9h45, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Durante a manhã, a fase de debates entre acusação e defesa teve início com a apresentação do promotor José Carlos Consenzo. Após o intervalo para almoço, foi a vez dos defensores dos réus.

O caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Giselma Carmen Campos planejou a morte do ex-marido junto com Kairon Vaufer Alves. O irmão por parte de mãe teria contratado dois homens, Osmar Gonzaga Lima e Paulo dos Santos, para matar o ex-marido de Giselma, em dezembro de 2008.

Kairon Alves já confirmou ter participado do assassinato de Humberto de Campos Magalhães e, na quinta-feira, 26, acusou a irmã de ser a mandante do crime. Ela, no entanto, negou.

Em 2011, Osmar Gonzaga Lima e Paulo dos Santos foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado. O primeiro por fornecer a arma utilizada no crime. Já o segundo por efetuar os disparos.

Fonte: IG

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