O estilo Eduardo Campos




Vamos a Pernambuco, onde a política local está fervendo. A primeira reação ao gesto de Eduardo Campos (Deixando o governo Dilma) foi do senador Armando Monteiro, do PTB. Por algum tempo, ele foi considerado uma alternativa do governador para a própria sucessão. Mas os socialistas passaram a dizer que o candidato será do PSB, escolhido pelo governador, na hora que ele considerar oportuna. O secretário Tadeu Alencar é tido como seu delfim. Na sexta-feira o senador fez ,no Recife, declarações equivalentes a um grito de independência, reiteradas à coluna:
“O que eu digo é simples. O PTB deseja ter, em Pernambuco, a mesma liberdade que o PSB buscou no plano nacional ao deixar o governo. Eu apoio o Eduardo no estado, mas ele não será mais candidato a governador. Nem informou se será candidato a presidente. Eu também apóio a presidente Dilma, e como ela é candidata natural à reeleição, terá meu apoio. Diante do hegemonismo do PSB, minha candidatura ao governo será apresentada como alternativa independente”.
No Estado, o estilo imperial e centralizador do governo já rendeu um chiste: “Os coronéis antigos perseguiam os adversários. O de hoje, persegue os aliados”.

Fonte: Blog do Magno

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