O SUBMARINO DA "DUDULÂNDIA"

O SUBMARINO DA "DUDULÂNDIA"
 
Alvíssaras, meu capitão! Dizem os navegantes.

O neto do mito embarcou no Submarino Amarelo rumo à estação 2014 do Altiplano Central. Existem muitos tubarões, traíras e sapos vermelhos no plano de voo do Submarino Amarelo Dudu.

Também há pontos de interrogação, pontos de exclamação, reticências, curvas e tangentes.

Yes, nas ondas da política the Yellow Submarine voa, e também as raposas, os sapos vermelhos, traíras e elefantes. Até a mãe de pantanha voa. Quem não voa, dança. Viver é voar. Volare, volare!

Antes de embarcar no submarino amarelo, eis um aviso aos navegantes, ao lembrar a sentença de Brás Cubas, filho espiritual de Machado de Assis: “A política é uma rede de intrigas, invejas, perfídias e traições”. Naquele tempo Cubas dizia aos seus discípulos: “um vinho energético”, a política pode levar aos caminhos da perdição”.


O poder leva aos caminhos da perdição. Todos os poderes.   
Em Gotham city e em Brasília existem muitos aeroportos de submarinos. São os tapetes azuis do Senado, os tapetes verdes da Câmara dos Deputados e os tapetes vermelhos da rampa do Planalto.

Adonde vais Yellow Submarine? Em que tapetes querem navegar? O submarino amarelo vivia feliz na Dudulândia, até que um dia sonhou: No reino dos sapos vermelhos não dá para ser feliz.  

O capitão avisa que o Yellow Submarino esquenta as turbinas para decolar na Dudulândia. Os mares estão infestados de tubarões vermelhos e sapos encarnados. O neto do mito encomendou ao Cemit uma rede de proteção contra tubarões, mas os bichos vermelhos são muitos ferozes. Foram criados com o ervanário das tetas federais.


Antes de decolar para o Altiplano Central o submarino amarelo precisa traçar o plano de voo na Dudulândia. 

O Yellow Submarine fará os movimentos de rotação e translação nas terras e nos ares da Dudulândia. Alô, câmbio! Como vai a pressão atmosférica do neto de Agamenon? Estratosférica. Ultrapassou a barreira do som. O neto de Agamenon constrói os seus castelos, tijolo sobre tijolo, e não abre nem para o trovão azul. E o neto do Coronel Quelé? Também é ninja. Eis uma motoniveladora em forma de gente.

Noutros tempos eu o chamava “o jovem Kennedy sertanejo”.

Existem vários postes no paiol da Dudulândia. Aquele menino Tadeu é um poste bem comportado. Entende de gráficos e cronogramas. Mas, nunca foi apresentado a uma urna pessoalmente.


Figueira, figura impoluta, tem muita saúde, cumpre missão heroica na sua área. É um poste que tem as luzes do saber fazer. Também não recebeu o batismo das urnas.

Ainda é pagão. Estes adorariam ser batizados e crismados a bordo do Yellow Submarine Dudu.

Batizado e crismado nas urnas, atualmente exilado no reino de Tio Patinhas, na trilha do petróleo, o ex-deputado Maurício Rands é um ponto fora da curva.

Por ser conselheiro intelectual do Yellow Submarine, surgem indicativas de que seu nome pode entrar na roda.

Por incrível que pareça, sendo uma criatura letrada e de boa estirpe, Rands já pertenceu ao time dos sapos vermelhos.

Entonces, temos a seguinte escalação no grid de largada: o neto de Agamenon esquenta as turbinas para entrar na páreo. O neto do Coronel Quelé permanece em stand by, no aguardo da sinalização do neto de Arraes. Os postes estão no banco de reservas. O coração do neto do mito balança entre os tapetes azuis do Senado e o tapete vermelho da rampa do Planalto.

O Submarino Amarelo é muito moderno, ninguém duvida. O xis do problema é saber se terá combustível suficiente para encarar os sapos vermelhos na corrida de obstáculos rumo ao Planalto. Competir apenas para competir é missão inglória.

Os tapetes azuis do Senado são os caminhos da salvação. Quando eu crescer eu queria ser senador da República. Na outra encarnação, quando a raça dos sapos vermelhos for extinta, eu vou conquistar os tapetes vermelhos do Planalto.

Quem será o candidato a Imperador no reino da Dudulândia?

Existem muitas peças estratégicas no tabuleiro. Algumas serão sacrificadas, é inevitável.  Os astros sugerem uma polarização entre o neto de Agamenon e o neto do Coronel Quelé, pois os dois são pesos-pesados, lutadores de UFC (o vice seria um poste tipo Figueira ou Tadeu). Mas, até o início de outubro o cenário pode mudar feito a rosa dos ventos, ou tudo que é sólido se desmancha no ar, já dizia o guia genial dos bichos vermelhos e dos sapos barbados.
  
Já disse em minha nave espacial no Facebook que o neto do mito começou a provar o veneno mortífero dos sapos vermelhos.

Esta é minha opinião, mas eu sou pequenininho do tamanho de um tostão.


Fonte: Blog do Magno (Opinião) José Adalberto Ribeiro*

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA DE PESAR

Escuta Pública