VEREADOR FRANCISCO EDVALDO É ACUSADO DE XENOFOBIA

Segundo o blog: http://everaldopaixaopontodevista.blogspot.com.br/2013/09/xenofobia-nao.html

O vereador Francisco Edvaldo sofre de XENOFOBIA.

XENOFOBIA, NÃO.


O pronunciamento exaltado do Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araripina – SIMA – Tiago Silva, que com razão explanou a dificuldade de dialogo com o Prefeito – Alexandre Arraes (PSB) e do Vereador Líder do Governo Municipal na Câmara de Vereadores, deixou uma rusga que para nós, faz parte de uma discussão em que deve prevalecer o respeito ao processo democrático, e isso é normal.
O presidente do SIMA disse que sem a valorização dos profissionais o pelo amor a Araripina perde o sentido e que conversar com o prefeito seria formar uma ponte para o diálogo. Com relação ao termo usado por Tiago: “meia reunião” - o que podemos sentir é que quem está no poder, acha que não poder perder um tempinho a mais discutindo os problemas relacionados com o município, ou em particular com os servidores públicos, que fazem as coisas andarem nas secretarias municipais. Isso não é invencionice, é real. Vivi pessoalmente.
Quando a excelência, o ilustríssimo Vereador – Francisco Edvaldo (PR), que falou que o presidente do SIMA, é um descompensado, falou em tom desafiador no seu discurso na tribuna da Câmara de Vereadores, que nunca destratou pessoas adversárias, enfim, mordeu a língua.
Dizer que o presidente do SIMA Tiago Silva não é de Araripina, o chamou de forasteiro, como se ele não fosse brasileiro, e que os limites entre uma circunscrição e outra, não nos permite exercer tal nacionalidade.
 O Senhor Vereador praticou um ato de antipatia, desconfiança, temor ou rejeição por pessoas estranhas a seu meio ou pelo que é incomum que mais conhecemos como XENOFOBIA. No entanto condenar o Presidente do SIMA porque expressou um sentimento de raiva, por seguidas tentativas de diálogo com o Poder Executivo e sentir afrontado, é no mínimo irônico, já que não evitou furtar-se de um comentário preconceituoso.
Não estamos aqui defendendo o direito de ninguém agredir verbalmente quem quer que seja: autoridades, pessoas comuns, pois todos merecem nosso respeito, agora o cumprimento dos direitos quando se cobra os deveres, deve sim ser uma reciprocidade.
 
O QUE É XENOFOBIA?
 
Xenofobia (do grego ξένος, translit. xénos: "estrangeiro"; e φόβος, translit. phóbos: "medo."1 ) é o medo irracional, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros,2 a desconfiança em relação a pessoas estranhas ao meio daquele que as julga ou que vêm de fora do seu país. A xenofobia pode manifestar-se de várias formas, envolvendo as relações e percepções do ingroup ou endogrupo em relação ao outgroup ou exogrupo, incluindo o medo de perda de identidade, suspeição acerca de suas atividades, agressão e desejo de eliminar a sua presença para assegurar uma suposta pureza.3
A xenofobia pode ter como alvo não apenas pessoas de outros países, mas de outras culturas, subculturas ou sistemas de crenças. O medo do desconhecido pode ser mascarado no indivíduo como aversão ou ódio, gerando preconceitos. Note-se, porém, que nem todo preconceito é causado por xenofobia.

Xenofobia e preconceitos:

A palavra xenofobia é comumente associada a aversão a outras raças e culturas. É também associada à fobia em relação a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia habitualmente não entra em contato ou evita fazê-lo.
Atitudes xenofóbicas incluem desde o impedimento à imigração de estrangeiros ou de pessoas pertencentes a diferentes culturas e etnias, consideradas como ameaça, até a defesa do extermínio desses grupos. Por esta razão a xenofobia tende a ser normalmente associada a preconceitos étnicos ou ligados a nacionalidade. Estereótipos pejorativos de grupos minoritários (por exemplo: "asiáticos são sujos", "muçulmanos são violentos", "negros são menos inteligentes", "europeus do norte são superiores aos europeus do sul", "povos anglo-saxões são superiores aos povos latinos", etc.) e conflitos de crenças podem levar um indivíduo ao ódio.

Xenofobia como doença:

Em senso mais restrito, xenofobia é o medo excessivo e descontrolado do desconhecido. Neste sentido, é uma doença e insere-se no grupo das perturbações fóbicas, caracterizadas por ansiedade clinicamente significativa, provocada pela exposição a uma situação ou objeto temido (neste caso, as pessoas ou situações estranhas ao doente). Pessoas que apresentam este terror persistente, irracional, excessivo e reconhecido como tal, tendem a evitar o contato com estranhos uma vez que esta situação lhes provoca extrema angústia, ansiedade, aumento da tensão arterial e da frequência cardíaca. Nos casos mais graves pode, inclusive, motivar um ataque de pânico. O evitamento, antecipação ansiosa ou mal-estar em relação à situação temida, interfere significativamente com as rotinas normais da pessoa, o exercício ocupacional, os relacionamentos e atividades sociais.

Tratamento:

Para o tratamento da xenofobia são normalmente utilizados os métodos da terapia comportamental. O princípio desta terapia no que concerne às fobias, é o da exposição ao objecto ou situação fóbica. No caso particular da xenofobia, será a exposição do doente a situações estranhas que ativam sua fobia. Assim sendo, o sujeito vai descobrir que tal situação aterrorizadora, não representa qualquer perigo ou ameaça como ele imaginava. Para tanto, o sujeito deve aprender determinadas técnicas para lidar com a ansiedade ou angústia que sente em relação ao encontro com pessoas desconhecidas. De todos os métodos comportamentais, a dessensibilização sistemática parece ser o que melhor resulta no tratamento da xenofobia, uma vez que a exposição à situação ou objecto fóbico é gradual.
A técnica de dessensibilização sistemática foi desenvolvida entre 1952 e 1958 por Joseph Wolpe, psiquiatra sul-africano defensor da terapia comportamental. O doente, durante um estado de relaxamento físico, vai imaginar uma hierarquia de situações que lhe provocam ansiedade, com o objectivo de familiarizar-se com elas e, ao mesmo tempo, com a finalidade de reduzir as respostas ansiosas. Em alguns casos mais graves é habitual a administração de medicamentos que tenham por objectivo principal a diminuição da ansiedade extrema, uma vez que esta impede que se realizem as sessões terapêuticas de uma forma eficaz. Em outros casos, pode-se desenvolver crenças irracionais (geralmente preconceituosas), pelo que também é recomendado que se busquem estratégias cognitivas que trabalhem tais crenças.
 
Fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

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